
Lisboa, 29 out (Lusa) — O Governo fundiu há sete meses o gabinete de investigação de acidentes ferroviários com o de acidentes com aeronaves, mas o novo organismo ainda não tem chefe de equipa multidisciplinar responsável pelo ramo da aviação civil.
Além disso, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), criado a 01 de abril na sequência da junção dos gabinetes de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) com o de Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários (GISAF), mantém os mesmos dois investigadores, que têm em mãos mais de uma centena de investigações, as quais têm transitado de ano para ano, desde 2012.
Perante o arrastar da situação, a Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APLLA) enviou uma carta, na segunda-feira, ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, com várias questões que “se revestem de crucial importância, porque se trata da segurança aeronáutica, uma vez que parte integrante da missão do GIPAAF assenta na vertente da prevenção”.