
Lisboa, 10 mar (Lusa) – O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) considerou hoje o debate político em torno do banco, enquanto decorre uma comissão de inquérito parlamentar e está prestes a arrancar outra, uma situação invulgar, preferindo que fosse falado “por outros motivos”.
“Na CGD entendemos claramente que as questões dos órgãos de soberania são questões dos órgãos de soberania. Agora, se me perguntar se é normal um banco ser todos os dias referido por questões que não têm a ver com o serviço aos clientes e à sua atividade, claro que eu respondo que não”, afirmou o responsável depois de questionado sobre o ruído do último ano em torno do banco estatal.
Ainda assim, Paulo Macedo, que falava durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados do banco, reforçou que a equipa de gestão do banco “respeita o funcionamento dos órgãos de soberania”.