
Roma, 22 abr (Lusa) — O papa Francisco recordou hoje a mulher de um refugiado assassinada por ser cristã, às mãos de terroristas, e denunciou a situação dos imigrantes, numa missa dedicada aos mártires das “ideologias loucas” do século passado e do atual.
Francisco recordou que, na sua viagem à ilha grega de Lesbos, em abril de 2016, conheceu um muçulmano de cerca de 30 anos, com três filhos, que o saudou e lhe contou que os terroristas tinham degolado a sua mulher por ser cristã e não querer renunciar à sua fé.
“Olhou-me e disse-me: ‘Padre, eu sou muçulmano, a minha mulher era cristã, e no nosso país os terroristas degolaram-na. Perguntaram-nos qual a nossa religião. Viram o crucifixo e pediram-lhe que o tirasse. Ela não quis e degolaram-na na minha frente'”, recordou o papa.