
Lisboa, 11 mai 2022 (Lusa) — O Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) afirmou hoje que não será necessário um orçamento retificativo, tendo em conta que o atual terá “vida curta”.
“Não cremos que seja necessário um orçamento retificativo porque este terá vida curta”, apontou o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, em representação do CNCP, numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Assim, os patrões garantiram que vão avançar com propostas para o Orçamento do Estado para 2023, reiterando não ser necessário um retificativo ao atual, embora sublinhem que este é pouco ambicioso.
Para o CNCP, a atual proposta não tem em conta a maioria absoluta do Governo de António Costa, nem os efeitos económicos e sociais da guerra na Ucrânia, que acrescem ao impacto da pandemia de covid-19.
“Com isto, não faz sentido que o orçamento não tenha sofrido adaptações e, por isso, a pouca ambição que lhe reconhecemos”, notou António Saraiva.
O presidente da CIP sublinhou ainda que, “muito brevemente”, começará a ser discutido o OE2023, defendendo que, assim não faz sentido, numa altura em que o orçamento de 2022 ainda não está aprovado, falar-se num retificativo.
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