Bissau, 01 ago (Lusa) – A presidente de uma organização não governamental (ONG) guineense que luta contra a Excisão Genital Feminina (EGF) denunciou hoje que a prática “continua a acontecer de forma secreta” no país e agora em menores de um ano.
Mária Domingas Seck, que lidera a ONG “Sinin Mira Nassiquê”, expressão em dialeto mandinga que significa “Olhar o futuro”, responsabilizou o Estado guineense “pela falta de medidas” para evitar que a prática persista.
A responsável indicou que “cada vez mais”, comunidades islamizadas “um pouco por todo país” têm estado a submeter crianças “de tenra idade” à prática da excisão, como forma de contornar a lei que proíbe a excisão desde 2011.