O ataque a Israel é mais um crime de guerra perpetrado pelo Hamas

Correio da Manhã Canadá

Aqui não há como opinar. Facto número 1: a tragédia que tirou a vida a centenas de pessoas na mais recente batalha entre palestinianos e israelitas é só mais um motivo para chamar a atenção da comunidade internacional.

Nem interessa falar muito sobre os apoios da ONU, dos Estados Unidos, da Europa, do vizinho que mora em Ontário e que são em sua maioria para Israel. Morreram centenas de pessoas. Seja na Palestina, na Coreia do Norte, na Rússia, em Israel, na República das Bananas ou no estado mais obsoleto que existe à face da Terra.

Há gente nas redes sociais que aplaude Justin Trudeau pelo apoio dado a Israel e ao seu povo. Mas há os que preferem atacar o líder canadiano por não fazer o mesmo com os palestinianos, quando estes são ceifados por israelitas. Que atraso civilizacional é esse que permite não condenar a morte de civis inocentes, sejam eles da raça X, Y ou Z? O visado passa a ser um mero político que decidiu apenas dizer aquilo que o mundo tem de saber. Israel deve ser apoiado na defesa dos seus direitos. Assim como a Palestina. Posto isto, condenem todos os ataques! Na altura e no momento certo. Condenem os irracionais desta sociedade. Para o bem dela e dos inocentes e vulneráveis que são sempre as principais vítimas!

Voltando ao campo de batalha, o Hamas não só conseguiu entrar em Israel e atacar comunidades e bases militares israelitas, como também conseguiu raptar uma série de israelitas e até canadianos, alegadamente incluindo alguns idosos, crianças e pelo menos um soldado – e levá-los de volta para Gaza. Circulam na Internet imagens de cadáveres israelitas levados para Gaza e arrastados para as ruas.

É importante ressalvar que não se trata de uma discussão habitual entre o Hamas e Israel. Israel e os palestinianos de Gaza estão envoltos em grande confusão e a batalha sangrenta vai também atingir a Ucrânia. Qualquer guerra prolongada entre Israel e o Hamas poderá desviar para Telavive mais equipamento militar da comunidade internacional do que para Kiev. Este é um momento incrivelmente perigoso em várias frentes. A única coisa que se perde aqui são as vidas humanas, ceifadas por motivos retrógrados.