
Luanda, 07 jun (lusa) – O Ministério Público (MP) de Angola acusou formalmente seis jovens, de nacionalidade angolana, cinco dos quais em prisão preventiva desde dezembro, de organização terrorista e de terem jurado “fidelidade e obediência” ao grupo extremista Estado Islâmico.
De acordo com a acusação deduzida contra os seis elementos, de 26 de abril e à qual a Lusa teve hoje acesso, estes criaram em 2015, em Angola, o “grupo muçulmano radical denominado ‘Street Da Was'”.
Os arguidos, com idades entre os 23 e os 39 anos e residentes em Luanda, de acordo com a acusação, criaram aquele grupo, “formado por cidadãos nacionais convertidos ao Islão”, que “tinha como objetivo a divulgação do islamismo nas ruas, usando a siga ‘ISLAMYA ANGOLA'” e que “publicava e disseminava entre os seus membros, através das redes sociais, matérias e temas de cariz radical”.
