
Maputo, 31 mar (Lusa) – Moçambique precisa de adequar os processos de construção de conhecimento à realidade do povo e libertar o ensino de história das “amarras de um suposto passado libertador”, defenderam hoje à Lusa académicos moçambicanos.
“O país precisa de perceber que está em constante alteração e é importante que esta mudança seja acompanhada pela adequação do conhecimento à realidade do povo”, disse o académico moçambicano Guilherme Basílio, à margem da 7.ª Conferência da Oficina de História Moçambique, uma associação de investigadores que promove a partilha de pesquisas em diversas áreas de conhecimento científico.
Para o académico, a nova era que se apresenta é “totalmente diferente” e, consequentemente, exige que o país perceba que o ensino não pode estar preso a uma narrativa linear e fechada, na medida em que a ciência é um processo de contínua evolução.