
Luanda, 15 ago (Lusa) – Um total de 22 em cada 100 mulheres angolanas assume viver numa união polígama, com um homem e várias companheiras, fenómeno que se verifica sobretudo nas áreas rurais, conclui o relatório final do Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde (IIMS) 2015/2016.
De acordo com os dados do estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano e consultado hoje pela Lusa, a relação polígama é mais assumida pelas mulheres (22%), enquanto apenas 8% dos homens “declararam ter duas esposas ou mais”.
“À medida que o nível socioeconómico aumenta, diminui a poligamia”, reconhece o IIMS, acrescentando que a percentagem de mulheres “com uma ou mais coesposas aumenta com a idade”. Varia de 9% entre as mulheres de 15 a 19 anos e 33% entre as mulheres de 45 a 49 anos.