
Lisboa, 28 abr (Lusa) – O anterior presidente da Caixa Geral de Depósitos afirmou hoje que, antes de aceitar o cargo, alertou o ministro das Finanças de que não aceitava ficar sujeito ao Estatuto do Gestor Público nem à entrega de declarações no Tribunal Constitucional.
Em audição na segunda comissão de inquérito sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que tem por objeto avaliar a atuação do atual Governo na nomeação e demissão da sua anterior administração do banco público, António Domingues foi questionado pelo deputado do PSD Marques Guedes se aceitava a versão apresentada pelo Governo para a sua demissão, que segundo o social-democrata fez dele “o vilão e o mau da fita”.
António Domingues fez o enquadramento do convite que lhe foi dirigido pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, para liderar a Caixa há cerca de um ano e um mês, e elencou as condições que colocou ainda antes de aceitar o cargo.