Lisboa, 27 jun (Lusa) – A auditoria da Inspeção-Geral de Finanças IGF) concluiu ser “extremamente improvável” que a falha informática que permitiu a saída de 10.000 milhões de euros para ‘offshore’ sem a análise do fisco tenha sido causada por mão humana.
Segundo o relatório da IGF, que o Ministério das Finanças enviou hoje à noite à comunicação social, os peritos do Instituto Superior Técnico (IST), que apoiaram as investigações, “consideraram que é extremamente improvável que a alteração do comportamento da aplicação a partir de 2013 tenha resultado de uma intervenção humana deliberada”.
Esta era uma das hipóteses apresentadas para o ‘apagão’ informático que permitiu que quase 10.000 milhões de euros fossem transferidos para ‘offshore’ sem o tratamento pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) entre 2011 e 2014, embora os bancos tenham enviado essa informação ao Fisco, conforme está previsto na lei.