Lisboa, 26 nov 2019 (Lusa) — O Grupo Luís Vicente produziu e comercializou 15 mil toneladas de fruta portuguesa este ano e espera atingir quase 100 milhões de euros de faturação com impulso da marca Maria, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a empresa de frutas indicou que “a produção e comercialização de 15 mil toneladas de fruta nacional em 2019, [representa] 35% do total de faturação do Grupo”.
Em 2018, a empresa registou 75 milhões de euros de volume de negócios e, para este ano, prevê um crescimento de 30%, potenciado pela nova marca Maria, criada para reforçar a presença do grupo em mercados de exportação como Brasil, Angola, Cabo Verde, Espanha, França, Reino Unido, Canadá e Alemanha.
Com esta aposta, a empresa pretende ainda reforçar a sua posição nos mercados mais recentes, como a Colômbia e o México, bem como chegar a novas geografias.
As exportações são responsáveis por cerca de 70% da faturação da empresa.
Segundo o diretor-geral da Luís Vicente S.A., Miguel Barbosa, a marca Maria apela à “portugalidade da fruta”, tendo ainda um “forte apelo” junto dos mercados lusófonos”, os chamados mercados da “saudade”.
A Maria, que foi apresentada em Berlim, em fevereiro de 2019, agrega todas as frutas produzidas em território nacional, como a pera rocha, maçã gala, maçã fuji, nectarina, pêssego, ameixa, marmelo e dióspiro.
O portfólio da Luís Vicente inclui ainda marcas como a Plump, para a fruta tropical que a empresa produz no Brasil e Costa Rica, a Frubis, de fruta desidratada e IV Gama, e a Kibala, para os legumes produzidos em Angola.
O grupo é responsável pela produção e comercialização de mais de 70 mil toneladas de frutas e legumes em todo o mundo, num total de 20 variedades.
Em Portugal, a produção está, sobretudo, concentrada na região do Oeste e na herdade de Ferreira do Alentejo, num total de 670 hectares de produção.
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