
Lisboa, 25 set (Lusa) — Um grupo de 40 professores interpôs hoje uma ação de massas contra o Ministério da Educação, a contestar o concurso de mobilidade interna, uma ação judicial que não permite ao Governo invocar interesse público para travar o processo.
A ação, que reúne um grupo de 40 professores da região do grande Porto, deu hoje entrada no Tribunal Administrativo de Lisboa, para contestar as listas do concurso de mobilidade interna deste ano, as quais, alegam os docentes, prejudicaram centenas de professores, colocados a centenas de quilómetros da sua residência.
O advogado que representa estes docentes, Nuno Cerejeira Namora, explicou à Lusa que, ao contrário de ações individuais como as providências cautelares, decididas no prazo de dias ou poucas semanas, uma ação de massas não é suscetível de ver invocado o interesse público para travar o processo, funcionando a decisão como uma sentença final, ainda que passível de recurso.
