Os trabalhadores da Toronto Transit Commission (TTC) fizeram a sua última greve em 2008. Em 2011 foi introduzida uma lei que proibia o direito à greve neste serviço, por se tratar de um serviço essencial para a comunidade.
Diariamente são, aproximadamente, 1.3 milhões de pessoas que utilizam os transportes públicos em Toronto, manobrados pelo TTC.
Em 2023, esta decisão de veto foi rejeitada, sendo devolvido aos trabalhadores do TTC o seu direito à greve.
Sem acordos e contratos com o Amalgamated Transit Union (ATU) Local 113, desde março de 2024, e movidos pela necessidade de garantia de segurança no trabalho, benefícios e condições salariais, em maio, foi emitido o aviso de greve dos trabalhadores do TTC. Cerca de 11.500 funcionários da empresa estavam na iminência de deixar o trabalho a 7 de junho.
Os pré-avisos de greve intensificaram-se e tudo indicava que se não houvesse acordo os serviços de transporte paravam a partir das 3 horas da manhã de 7 de junho.
As negociações decorreram durante várias horas, entre a Câmara de Toronto e o sindicato dos trabalhadores.
Um acordo de última hora, perto da meia noite de dia 6, entre o sindicato e o TTC evitou a greve, por enquanto.
O presidente do ATU Local 113, Marvin Alfred, afirmou que o sindicato está a analisar os pormenores do acordo e a procurar um contrato justo. Acrescenta que o atraso de respostas foi culpa do TTC, por não colocar os recursos à disposição mais cedo.
O diretor executivo do TTC, Rick Leary, por sua vez, afirmou-se muito satisfeito com a tentativa de acordo, mas adiantou que não partilharia detalhes do mesmo, enquanto aguardam a ratificação do sindicato e a aprovação do conselho de administração do TTC.
Entretanto, os autocarros, os elétricos e o metro funcionaram como previsto.