Lisboa, 12 jun (Lusa) — A secretária de Estado Adjunta e da Educação rejeitou hoje “quaisquer suspeitas de politiquice” no concurso de contratos de associação, afirmando, em resposta à líder centrista, Assunção Cristas, que os critérios usados são “objetivos e escrutináveis”.
“Nós fizemos análises de rede com critérios objetivos e escrutináveis. Esses critérios têm a ver apenas com a circunstância de perceber em que freguesias há carência de oferta pública. E esse é o único critério que temos. Queria dizer muito claramente que rejeitamos todas e quaisquer suspeitas de politiquice em torno disto. O único critério é perceber se há, ou não, falta de oferta da rede de escolas do Ministério da Educação (ME) e até que ponto esta precisa de ser complementada com contratos de associação”, disse a governante à Lusa.
Alexandra Leitão respondia desta forma às críticas da presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, que no fim-de-semana exigiu ao Governo “critérios claros” para a atribuição de turmas com contratos de associação — aquelas que são financiadas pelo Estado nos colégios privados quando existe carência de oferta pública.