
Maputo, 24 jul 2025 (Lusa) — A primeira-ministra moçambicana pediu hoje a melhoria de mecanismos para eliminar a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade e a prestação de serviços ilegais, considerando que as ações mancham o empresariado.
Benvinda Levy defendeu a necessidade de se melhorar os “mecanismos que permitem prevenir e combater a contrafação, a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, o comércio e prestação de serviços ilegais”, durante a cerimónia de tomada de posse da nova inspetora-geral da Inspeção Nacional de Atividades Económicas (INAE), Shaquila Mohamed, em Maputo.
A primeira-ministra referiu ainda ser papel da INAE educar os agentes económicos, desde as micro, pequenas e médias empresas, a cumprirem a lei.
“É crucial que o INAE se faça conhecer em todo território nacional, agindo como um interlocutor que incentiva as boas práticas na atuação de todos os agentes económicos, a bem dos consumidores e a bem das comunidades às quais servem”, referiu Levy.
A governante pediu também que a INAE continue a promover “ações preventivas e repressivas com equilíbrio, discernimento e responsabilidade”, garantindo que o interesse público prevaleça em todas as circunstâncias, o que irá concorrer para reforçar a confiança junto dos operadores económicos e do público.
Ainda hoje, a primeira-ministra conferiu também posse a Celso Cunha para o cargo de diretor-geral Agência de Desenvolvimento do Vale Zambeze, instituição que garante a coordenação e harmonização dos esforços públicos, privados e da sociedade civil no âmbito da promoção do desenvolvimento territorial integrado do Vale do Zambeze, no centro de Moçambique.
A este novo empossado, Benvinda Levy disse que espera ver as comunidades melhor servidas por infraestruturas resilientes, jovens capacitados e inseridos em cadeias de valor e um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e inclusivo.
“Queremos que o potencial existente no Vale de Zambeze, caracterizado por planícies férteis, biodiversidade singular e uma população dinâmica com vontade de progredir, se traduza na melhoria das condições de vida de todos quanto vivem e trabalham neste espaço geográfico”, disse.
A responsável referiu ainda que os novos empossados assumem funções num contexto em que a sociedade moçambicana tem, atualmente, um elevado nível de exigência e de fiscalização das atividades desenvolvidas pelas instituições públicas.
“Este novo modo de agir reflete o anseio dos cidadãos em ter um Estado eficiente que presta serviços de qualidade que impactam positivamente nas suas vidas”, concluiu.
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