Lisboa, 07 ago (Lusa) — A Fenprof (Federação Nacional dos Professores) exigiu hoje ao Ministério da Educação (ME) “o imediato desbloqueamento” dos pagamentos dos ordenados em atraso dos professores afetos às atividades de enriquecimento curricular (AEC), em falta há três meses.
“O ME deixou de transferir, para as entidades promotoras de AEC, as verbas indispensáveis para garantir o pagamento dos parcos salários devidos aos docentes que, de forma absolutamente precária, exercem atividade naquele âmbito. Por essa razão, há milhares de docentes que, após maio, deixaram de receber salário, apesar de nunca terem abandonado a sua atividade e de, como qualquer outro cidadão, terem deveres que só conseguem satisfazer com aquela remuneração”, lê-se num comunicado da Fenprof, hoje divulgado.
A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) denunciou no final de julho os atrasos dos pagamentos da última parcela devida pelos serviços do ME às entidades promotoras de AEC, maioritariamente associações de pais, que garantem um conjunto de atividades extracurriculares aos alunos do 1.º ciclo de escolaridade.