
O político republicano Donald Trump foi esta segunda-feira, dia 20 de janeiro, empossado como o 47.º Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
O período que antecedeu a tomada de posse de Donald Trump ficou marcado por uma troca de ameaças com o Canadá e pelo surgimento de incertezas nas relações entre os dois países, colocando o Governo e os canadianos, em geral, em alerta para o que pode ou não vir a concretizar-se.
Os ministros do Governo federal reuniram-se em Montebello, no Quebec, durante o regresso de Trump, com o objetivo de se prepararem para retaliar. O Governo federal elaborou vários planos de resposta, incluindo a possibilidade de tarifas retaliatórias ou cortes na exportação de energia.
A ministra dos Transportes e do Comércio Interno, Anita Anand, que integra o comité criado por Justin Trudeau para as relações Canadá-EUA, afirmou que o Canadá está pronto para enfrentar Donald Trump e que o Governo está disposto a usar todas as ferramentas disponíveis para proteger os canadianos, os trabalhadores e as indústrias nacionais. Segundo a ministra, o plano canadiano está estruturado em três fases e será implementado apenas caso Trump concretize as medidas que ameaçou.
No entanto, durante a tomada de posse, Trump não anunciou a concretização das suas ameaças, deixando o Governo e a comunidade canadiana num clima de dúvida e incerteza quanto ao futuro das relações bilaterais.
Justin Trudeau recorreu às redes sociais para felicitar Trump, sublinhando a importância de construir uma relação política e económica bem-sucedida entre os dois países.
Até ao fecho desta peça, não foi possível apurar se e quando Donald Trump cumprirá as suas ameaças. Há especulação de que o presidente americano terá solicitado uma investigação económica e comercial às relações entre o Canadá e os EUA antes de aplicar tarifas. O Canadá reiterou que está preparado, mas não revelou os detalhes do plano.
