COVID-19: LIGA INGLESA SEM RESULTADOS POSITIVOS APÓS TESTAR 1.130 JOGADORES E ‘STAFF’

Londres, 30 mai 2020 (Lusa) – A Liga inglesa de futebol não detetou nenhum caso positivo de infeção com o novo coronavírus na última ronda de testes que realizou a 1.130 jogadores e membros do ‘staff’ dos clubes, anunciou hoje a entidade.

“A Premier League confirma hoje que, nos dias 28 e 29 de maio, foram testados 1.130 jogadores e outros elementos dos clubes à covid-19, e zero testaram positivos”, lê-se no ‘site’ da Liga inglesa.

Isto, no mesmo dia em que o governo britânico revelou que as competições desportivas podem recomeçar na segunda-feira no Reino Unido, sem espetadores e seguindo as indicações da autoridade de saúde em relação à covid-19.

A abertura dada hoje pelo governo permite o recomeço da liga inglesa de futebol, marcado para 17 de junho, após cerca de três meses de interrupção devido à covid-19.

Na altura da interrupção, o Liverpool, campeão europeu em título, somava 82 pontos, em 29 jogos, enquanto o detentor do troféu Manchester City contava 57, em 28 encontros.

A edição 2019/20 da ‘Premier League’ tem 92 encontros por disputar, todos os das últimas nove jornadas e ainda dois em atraso.

Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas — Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.

Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 03 de junho. A Liga alemã foi retomada em 16 de maio.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 364 mil mortos e infetou mais de 5,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.

DN // AJO

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