COVID-19: ITÁLIA MANTÉM BAIXA DE CONTÁGIOS COM 1.392 NOVOS CASOS

Roma, 22 set 2020 (Lusa) — Itália manteve hoje a baixa de contágios registada na segunda-feira, com 1.392 novos casos nas últimas 24 horas, apesar do aumento de testes realizados em relação ao dia anterior, anunciou o Ministério da Saúde.

Desde o início da pandemia, em fevereiro, Itália totaliza 300.897 casos de infeção pelo novo coronavírus e 35.738 mortes associadas à covid-19, 14 delas ocorridas nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, o país registou 1.350 novos casos, uma descida em relação aos 1.587 de domingo, 1.638 de sábado ou 1.907 de sexta-feira, segundo dados oficiais.

Na segunda-feira, as autoridades apontaram a possibilidade de o número de novos casos ter descido devido à realização de menos testes no domingo (55.862), mas a tendência manteve-se hoje, apesar da média diária mais elevada de testes que são realizados em dias de trabalho (87.303 entre segunda-feira e hoje).

Voltaram no entanto a aumentar as hospitalizações, com mais 129 doentes internados hoje, que elevam o total a 2.604 pessoas hospitalizadas.

Os doentes em unidades de cuidados intensivos também aumentaram, sete em relação a segunda-feira, totalizando hoje 239 pessoas.

A região com maior número de casos foi a Lácio, cuja capital é Roma, com 238, seguida da Lombardia (norte), com 182, da Campânia (sul), com 156, e Veneto (norte), com 103.

“A circulação do vírus vai subir, é inegável. As infeções vão continuar a aumentar, mas de forma paulatina, com o crescimento controlado através de testes e vigilância. Haverá muitos surtos e também haverá uma sobreposição com síndromes gripais”, afirmou o vice-ministro da Saúde, Pierpaolo Sileri, numa entrevista à emissora InBlu Radio.

“Mas não devemos preocupar-nos”, assegurou Sileri, acrescentando que “a segunda vaga que já se está a viver em todo o mundo dificilmente será como a de fevereiro, porque agora as pessoas usam máscara e há uma vigilância através de testes”.

O responsável disse ainda que não o preocupam os contágios nos hospitais e lares de idosos, porque há protocolos que os evitam, mas antes “os jantares com familiares ou amigos”.

O novo coronavírus já infetou mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo, quase um milhão das quais morreram.

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