
Porto, 04 nov (Lusa) — O primeiro-ministro António Costa, assegurou hoje que as carreiras dos professores vão ser descongeladas, tal como “vai acontecer para toda a administração pública”, mas isso não significa, para ninguém, que vá existir uma reconstrução da carreira.
“O descongelamento vai existir para todas as carreiras na administração pública, incluindo para os professores. Os modos de progressão na administração pública não são idênticos para todas as carreiras, mas descongelar não significa reconstruir a carreira que as pessoas teriam tido se não tivesse havido congelamento”, frisou Costa, no Porto, alertando para uma “deturpação” que circula sobre afirmações suas sobre docentes e frisando nunca ter dito “que os professores não tinham mérito ou que não eram avaliados por mérito”.
De acordo com o chefe do governo, “no caso dos professores, 46 mil vão já progredir em 2018 porque já cumprem os requisitos para poderem progredir” e os que não progridem agora “não vão continuar a marcar passo, porque, a partir 01 de janeiro, volta a contar tempo de serviço, ou oportunidade de realizarem ou completarem outros elementos que contam para progressão”.
