
Lisboa, 31 mai (Lusa) — A associação que representa os colégios privados diz que os novos cortes nos contratos de associação vão levar 6.000 alunos a mudar de escola e mais de 600 professores e funcionários ao desemprego.
“Esta decisão corporiza uma atitude persecutória contra este subsetor de educação, pois, além de ilegal, carece de fundamento técnico. Mais uma vez, o Governo corta o acesso das famílias à escola que desejam, gera desemprego e cria precariedade a milhares de trabalhadores, docentes e não-docentes. O Governo reincide numa atitude absolutamente lamentável, que se condena de forma inequívoca, e que é incompreensível no Portugal de hoje”, defendeu a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) em comunicado.
A associação insiste na ilegalidade dos cortes de turmas nos colégios privadas financiadas pelo Estado, depois de o Governo ter divulgado ontem que em 2017-2018 vão ser financiadas menos 268 turmas através dos contratos de associação, e insiste que os cortes não se traduzem em poupanças, como argumenta o Ministério da Educação (ME), mas sim em despesa.