O primeiro-ministro Mark Carney esteve esta segunda-feira, dia 13, no Egito, ao lado de Donald Trump e de outros líderes, para a assinatura de um plano de paz que visa pôr fim a mais de dois anos de guerra entre Israel e o Hamas.
A cerimónia, em Sharm el-Sheikh, foi sobretudo simbólica e durou cerca de três horas. O documento não foi tornado público. Nas redes sociais, Carney falou de um novo capítulo para a paz e a segurança no Médio Oriente e elogiou Trump, bem como os líderes do Egito, Qatar e Turquia, pelo papel no processo.
Carney apelou à implementação do cessar-fogo e à criação de uma governação transitória para Gaza. Defendeu que o Hamas deve desarmar e não ter lugar no futuro Governo de um Estado palestiniano desmilitarizado.
O encontro coincidiu com a libertação, pelo Hamas, dos 20 reféns israelitas ainda vivos, e com o início da libertação, por Israel, de centenas de prisioneiros palestinianos. Carney classificou o momento como “um alívio profundo”, recordou as vítimas dos ataques de 7 de outubro de 2023 e pediu a abertura de passagens fronteiriças para ajuda humanitária.
O primeiro-ministro defendeu ainda uma força internacional de estabilização temporária, para garantir o desarmamento do Hamas, facilitar a retirada israelita e proteger civis.