
Um simples exame de sangue poderá em breve tornar possível não só rastrear o cancro da mama, mas também identificar mulheres com maior risco, graças ao trabalho de investigadores de Montreal.
Isso vai permitir expandir e facilitar o rastreio da doença, por exemplo, alcançando mulheres em áreas remotas ou poupando algumas mulheres do desconforto de uma mamografia.
A tecnologia em estudo por Saima Hassan, investigadora do Centro de Pesquisa do Hospital Universitário de Montreal e pelos seus colegas, procura aperfeiçoar e integrar tecnologia a laser com perfilagem de células imunitárias para desenvolver um exame de sangue de ponta baseado em inteligência artificial, com o objetivo de detectar o cancro da mama mais cedo em mulheres jovens.
Esta inovação surge num momento em que o Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Serviços Sociais recomenda que mulheres entre 45 e 49 anos sejam incluídas no programa de rastreio do cancro da mama do Quebec. Atualmente, apenas mulheres entre 50 e 74 anos são convidadas a fazer uma mamografia a cada dois anos.
Este trabalho, que também envolve o Dr. Réjean Lapointe, o engenheiro Frédéric Leblond e o especialista em inteligência artificial Samuel Kadoury, é financiado pela Sociedade Canadiana do Cancro e pela Fundação Lotte & John Hecht.
