O Canadá negou a entrada a mais de 18 mil pessoas que tentaram atravessar a fronteira desde o início da pandemia. A esmagadora maioria dos viajantes rejeitados são norte-americanos.
Mais de 18 mil pessoas foram impedidas de entrar no Canadá desde que as restrições às viagens foram introduzidas pelo governo federal. Entre 22 de março e 2 de setembro, a Agência de Serviços de Fronteiras do Canadá (CBSA) rejeitou 18.431 pessoas, incluindo estrangeiros que tentaram entrar por meios terrestres, marítimos ou aéreos.
Dados oficiais mostram que na maior parte dos casos os viajantes rejeitados tentaram entrar para fazer turismo. Cerca de 5,300 quiseram atravessar a fronteira com este propósito, ao passo que 2,000 alegaram motivos de “recreação”. Por outro lado, quase mil procuraram o Canadá para fazerem “compras não essenciais”. Os demais viajantes alegaram “outros motivos” aquando da tentativa de entrada no país.
81% dos viajantes impedidos de transpor a fronteira são dos Estados Unidos. Do total de pessoas sinalizadas, apenas 2,361 são cidadãos de outros países.
Em certos casos, os viajantes foram sujeitos a multas. Uma família americana que vinha do Alasca, por exemplo, foi autorizada a entrar temporariamente no país, com a condição de seguir diretamente para os Estados Unidos. Os cinco familiares acabaram por ser apanhados a fazer férias em Vancouver, o que lhes valeu uma multa de 2,000 dólares.