
O gangue Bishnoi, sediado na Índia, acusado no ano passado pela Royal Canadian Mounted Police (RCMP) de orquestrar uma campanha de violência e intimidação contra ativistas sikhs no Canadá, foi listado como entidade terrorista pelo Governo federal a 29 de outubro.
O ministro da Segurança Pública, Gary Anandasangaree, anunciou a designação num comunicado, afirmando que isso ajudará as agências de segurança, inteligência e polícia canadianas.
O premier de British Columbia (B.C.), David Eby, solicitou a designação como organização terrorista em junho, seguido pela premier de Alberta, Danielle Smith, em julho, e pelo líder conservador federal Pierre Poilievre, em agosto.
A nova designação permite que as autoridades apreendam bens e congelem contas.
A lista proíbe os canadianos de financiar ou ajudar o grupo liderado por Lawrence Bishnoi, o líder do gangue na Índia, que teria coordenado atividades criminosas a partir de um telemóvel dentro de uma prisão.
O gangue ganhou destaque nacional no Canadá no fim de semana de Ação de Graças do ano passado, quando a RCMP acusou o gangue Bishnoi de orquestrar crimes violentos contra sikhs canadianos que pediam a criação de um estado sikh independente da Índia, chamado Khalistan.
