
Lisboa, 29 mai (Lusa) — Os sindicatos afetos à UGT querem que os trabalhadores do Novo Banco (ex-BES) sejam protegidos de ações judiciais por clientes que se sentem lesados, sobretudo os do papel comercial, e fizeram essas exigências em cartas ao Governo e BdP.
Em causa está o mecanismo encontrado para compensar os clientes lesados pelo papel comercial vendido pelo Banco Espírito Santo (BES), que obriga os clientes que aderirem a essa solução a renunciarem a reclamações ou processos judiciais contra entidades como Banco de Portugal (BdP), Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Fundo de Resolução bancário, Estado, Novo Banco e seu futuro comprador.
Para o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN), “a exclusão [dos trabalhadores] no âmbito daquela renúncia a direitos e ações é uma discriminação repudiável e uma ofensa ao bom nome e dignidade dos trabalhadores”.