
Luanda, 14 jun (Lusa) – Metade do sangue doado em Angola, na sua maioria assegurado por familiares dos doentes, não é aproveitado porque está infetado, principalmente por hepatite B, anunciou hoje a diretora do Instituto Nacional de Sangue (INS).
A informação foi avançada por Antónia Constantino, numa palestra sobre as “Perspetivas e os Desafios para o Desenvolvimento de um Programa Nacional de Dadores de Sangue”, realizada em alusão ao Dia Mundial do Dador de Sangue, que hoje se assinala.
Segundo Antónia Constantino, Angola necessita de cerca de 257.890 doações por ano, necessitando para o alcance dessa quantidade de 322.363 doadores, quando apenas 10% dos dadores são voluntários regulares e a maioria familiares dos doentes.
