
Redação, 09 mai (Lusa) – Bebés que não encaixam na norma aceite do que é feminino ou masculino (interssexo) estão em perigo de ser sujeitos a intervenções médicas desnecessárias e traumatizantes que violam os seus direitos humanos, alertou hoje a Amnistia Internacional (AI).
“Estas operações ‘normalizadoras’ realizam-se sem conhecer plenamente os danos a longo prazo nos menores de idade”, afirmou a investigadora Laura Carter, especialista da AI sobre orientação sexual e igualdade de género.
A AI refere-se em concreto a “incisões em tecidos sensíveis, com consequências para a vida inteira, baseadas unicamente em estereótipos sobre o aspeto que deve ter um menino ou uma menina”.