Sindicatos da UGT rejeitam aumento de 1,8% proposto pela CGD

Lisboa, 18 nov 2025 (Lusa) – Os sindicatos bancários afetos à UGT consideram “inaceitável” o aumento salarial médio de 1,8% proposto pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) quando reivindicam uma atualização anual de 5,7% para 2026, informam em comunicado.

Considerando que “as negociações não começaram da melhor forma”, o Sindicato do Setor Financeiro Mais, Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) e Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) acrescentam que o banco público também “recusa todas as alterações de clausulado”.

Segundo as estruturas sindicais, a CGD propôs um aumento médio de 1,8% “na tabela e nas cláusulas de expressão pecuniária, com exceção das diuturnidades e do abono de falhas, que ficariam com o valor atual”, e um aumento do subsídio de refeição de 24 cêntimos.

A proposta “representa uma estimativa de crescimento da massa salarial de cerca de 3%, considerando-se cerca de 20% de promoções, prevendo-se igualmente manter os valores a atribuir a título de prémio de desempenho e potencial e de incentivos comerciais”.

Na primeira reunião de negociações, que decorreu no início de novembro, MAIS, SBN e SBC afirmam ter recusado “a pretensão da Caixa de que algumas rubricas não tivessem qualquer aumento, como é o caso, por exemplo, das diuturnidades”.

A postura da CGD é “demolidora para os trabalhadores e reflete o desrespeito para com aqueles que com o seu esforço e profissionalismo fazem do banco público o mais rentável do setor em Portugal”, adianta ainda o comunicado.

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