
A ministra dos Negócios Estrangeiros, Anita Anand, anunciou mais sanções contra a Rússia esta quarta-feira, 12 de novembro, enquanto recebia diplomatas de alto escalão do G7 na região de Niagara. As sanções visam 13 indivíduos e 11 entidades.
As sanções, com entrada em vigor imediata, visam os responsáveis pelos ataques cibernéticos e com drones da Rússia contra a Ucrânia, 100 embarcações da frota paralela russa que burla as sanções e duas entidades russas de gás natural liquefeito.
No seu comunicado, Anand disse que a medida apoia os esforços do G7 para aumentar a pressão económica sobre a Rússia e está em ampla sintonia com ações semelhantes dos Estados Unidos da América (EUA), da União Europeia (UE) e do Reino Unido.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reuniram-se ainda com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, depois de a Rússia ter atacado novamente a rede elétrica da Ucrânia e invadido áreas no sul do país.
Quase quatro anos após o início da guerra exaustiva, os ataques russos causaram apagões contínuos na Ucrânia com a aproximação do inverno. Os esforços diplomáticos liderados pelos EUA para negociar um cessar-fogo permanecem paralisados.
Para além do conflito da Rússia com a Ucrânia, o encontro foi marcado com o intuito de discutir minerais críticos, segurança energética e resiliência económica, à medida que as políticas protecionistas do presidente dos EUA, Donald Trump, continuam a abalar as alianças tradicionais.
Anand também convidou a Austrália, o Brasil, a Índia, o México, a Arábia Saudita, a África do Sul e a Coreia do Sul para participar no encontro de dois dias.
Anand marca assim o encerramento da presidência do Canadá no G7 defendendo o multilateralismo e reforçando novas relações comerciais em resposta às tarifas de Trump.
