
A Air Canada vai cortar cerca de 400 cargos de gestão, o equivalente a 1% da força de trabalho.
A decisão, segundo a empresa, resulta de uma “revisão alargada” dos recursos para otimizar operações e reduzir custos.
A empresa garante que os cortes não vão afetar as operações diárias. Não especifica se vai proceder a despedimentos diretos ou se simplesmente não vai substituir as vagas.
O anúncio surge no mesmo dia em que a companhia revelou uma expansão no aeroporto Billy Bishop, em Toronto, com novas rotas para quatro cidades dos Estados Unidos da América (EUA) e mais voos diários para Montreal e Ottawa.
A notícia coincide também com o debate sobre o trabalho não pago dos assistentes de bordo. O líder do NDP, Don Davies, apresentou uma proposta de lei para proibir essa prática, comum em tarefas antes e depois dos voos.
O sindicato Canadian Union of Public Employees (CUPE) elogia a medida, dizendo que é uma questão de “justiça e respeito”. O Governo federal já abriu consultas sobre as condições de trabalho no setor da aviação.
