A greve nacional dos correios no Canadá está a atrasar o envio dos cartões de eleitor e dos votos por correspondência. A paralisação passou recentemente a ser rotativa, mas já tarde para várias eleições locais.
A coincidência com o calendário eleitoral obrigou províncias, territórios e municípios a encontrar alternativas. No Quebec, onde o registo não pode ser feito no próprio dia da votação, muitas autarquias recorreram a entregas de última hora.
Em Gatineau, a distribuição foi feita por um agente judicial, a um custo de três a seis dólares por porta. Em Chelsea, a autarquia contratou um estafeta privado. A comissão eleitoral do Quebec autorizou os municípios a escolherem livremente como entregar a documentação eleitoral, incluindo o recurso a voluntários, como escuteiros ou equipas de hóquei juvenil.
Em Yukon, foram criadas rotas terrestres e aéreas para assegurar a entrega dos boletins e introduzida a possibilidade de votar em qualquer mesa no dia 3 de novembro. Em Alberta, com eleições a 20 de outubro, Edmonton e Calgary recorreram a correio expresso e pedem que os boletins sejam devolvidos em mão.
A Comunidade Metropolitana de Montreal defende agora que todo o material eleitoral seja considerado correspondência essencial.