
O primeiro-ministro Mark Carney anunciou formalmente que o Canadá reconhece o Estado da Palestina, numa declaração feita em Nova Iorque antes da Assembleia Geral das Nações Unidas, no momento em que os líderes mundiais enfrentam a crise no Médio Oriente.
Outros importantes aliados internacionais, incluindo o Reino Unido, a Austrália e Portugal, juntaram-se ao Canadá no reconhecimento de um Estado palestiniano independente, e outros deverão juntar-se durante a 80.ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque – o que provavelmente causará agitação na administração Trump.
O secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Marco Rubio, criticou a medida, alegando que esta encoraja o Hamas e torna mais difícil negociar um acordo de cessar-fogo e a libertação dos reféns.
Até ao fecho desta peça, a Casa Branca e o Departamento de Estado dos EUA não se pronunciaram sobre a formalização do anúncio.
Em julho, Carney tinha anunciado que o Canadá reconheceria oficialmente o Estado da Palestina caso a Autoridade Palestiniana cumprisse determinadas condições.
O anúncio foi feito por Carney em Nova Iorque, no âmbito da sua participação nos encontros das Nações Unidas. Nesse dia, 21 de setembro, reuniu-se com o secretário-geral António Guterres.
