Metro de Lisboa de novo em greve parcial

Lisboa, 11 set 2025 — Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) cumprem hoje o segundo dia de greve parcial, sem serviços mínimos, para reivindicar o aumento dos subsídios de refeição, de férias e de Natal, e alterações no horário máximo de trabalho semanal.

Os trabalhadores decidiram manter as greves parciais marcadas para 09 de setembro e hoje num plenário realizado na segunda-feira à noite, no qual foram rejeitadas as propostas apresentadas pela empresa.

A paralisação foi marcada das 05:00 às 10:00 para os trabalhadores da operação, das 07:00 às 12:00 para os trabalhadores do setor oficinal, das 07:30 às 12:30 para trabalhadores dos setores fixos e administrativos e das 02:00 às 07:00 para trabalhadores dos serviços noturnos e via.

Depois de um plenário inconclusivo realizado na segunda-feira à tarde, os trabalhadores reuniram-se novamente nesse dia pelas 23:30 e decidiram chumbar a proposta da empresa, indicou Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

Na altura, a sindicalista referiu que a greve parcial iria decorrer e que ficou em aberto a realização da paralisação marcada para hoje: “Depende da apresentação de uma proposta por parte da empresa, mas as expectativas são baixas”.

O Metropolitano de Lisboa (ML) apelou na quarta-feira às organizações representativas dos trabalhadores que suspendam a greve parcial marcada para hoje, reiterando a sua abertura ao diálogo “sério e responsável”.

O tribunal arbitral não decretou serviços mínimos para estas greves parciais.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

O serviço funciona habitualmente a partir das 06:30, mas a empresa informou que a greve devia motivar um atraso na abertura até cerca das 10:30, o que se confirmou na segunda-feira.

RCP (DD) // MCL

Lusa/Fim