
Um dos sete candidatos à liderança do Partido Liberal, Chandra Arya, deputado do Parlamento de Ontário, disse a 26 de janeiro que o partido o informou de que está fora da corrida para ser o próximo líder.
Arya, que foi o primeiro a anunciar a sua candidatura para substituir o primeiro-ministro Justin Trudeau, disse estar a aguardar uma comunicação oficial dos liberais e que está a considerar os seus próximos passos, colocando em causa a legitimidade da corrida eleitoral e do futuro líder político.
O deputado não explicou as suas preocupações nem forneceu as razões que levaram o partido a recusar a sua candidatura. No entanto, no início da corrida, Arya disse que não fala francês e sugeriu que não era fundamental para os quebequenses que o primeiro-ministro falasse a língua.
Os representantes do Partido Liberal não se pronunciaram sobre o anúncio de Arya até ao fecho desta peça.
Entretanto, enquanto Arya informa que está de fora da corrida, o ministro da Indústria, François-Philippe Champagne, partilhou a sua preferência e apoio a Mark Carney, ex-governador do Banco do Canadá e antigo governador do Banco da Inglaterra.
Champagne também sublinhou defender a língua francesa, sendo importante que o próximo líder do partido fale as duas línguas oficiais.
Contudo, nenhum dos candidatos à liderança dos liberais é francófono e os 78 lugares do Quebec na Câmara dos Comuns são fundamentais para ganhar as eleições federais.
Até ao fecho desta peça, a corrida à liderança contava com a candidatura da antiga ministra das Finanças, Chrystia Freeland, da ex-líder da Câmara, Karina Gould, do deputado Jaime Battiste e dos ex-deputados Ruby Dhalla e Frank Baylis.
A escolha do próximo líder liberal está agendada para 9 de março.
