
A corrida à liderança do Partido Liberal está em andamento e o número de candidatos potenciais tem diminuído a cada dia. A data final para a formalização das candidaturas foi marcada para 23 de janeiro e o curto prazo tem levado muitos a desistirem.
A 14 de janeiro, François-Philippe Champagne, ministro da Inovação, Ciência e Indústria do Canadá, anunciou nas redes sociais que não vai entrar na corrida à liderança dos liberais. Champagne referiu que foi uma decisão difícil, mas ponderada, e agradeceu a todos os que o incentivaram a participar.
Entretanto, a ex-premier de British Columbia (B.C.), Christy Clark, anunciou a sua retirada da corrida à liderança do Partido Liberal, também a 14 de janeiro. Clark justificou que apesar de ter o interesse na vaga, o curto tempo do processo não lhe permite aperfeiçoar os seus conhecimentos em francês, nem para preparar uma campanha bem sucedida.
À data de 14 de janeiro, apenas três deputados estavam declarados como candidatos à corrida pela liderança do partido Liberal, nomeadamente, o antigo deputado Franks Baylis, o deputado de Ottawa, Chandra Arya, e o mais recentemente anunciado, o deputado de Sydney-Victoria, Jaime Battiste. Battiste pretende tornar-se o primeiro líder indígena de um grande partido político canadiano.
Em dúvida, à data de 14 de janeiro, permaneciam nomes como o da ex-ministra das Finanças, Chrystia Freeland, o ex-governador do Banco do Canadá e antigo governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney e a líder da Câmara, Karina Gould.
