
Lisboa, 02 jul (Lusa)- Médicos que chegam a Portugal oriundos de países fora da União Europeia queixam-se de dificuldades que lhes são impostas para além do previsto e de pelo menos metade chumbar no exame de equivalência.
Vários profissionais disseram à agência Lusa que, no exame, que este ano se realizou no início de junho, os médicos são confrontados com perguntas relativas a especialidades médicas, que lhes obrigam a ter um conhecimento mais profundo de problemas que, enquanto médicos de clínica geral e familiar, não têm a obrigação de ter.
“No ano passado, apareceram-me muitas perguntas de oncologia e não consegui responder, apesar de ter formação nessa área, porque não são para o nível de um médico de clínica geral e familiar”, contou à agência Lusa Vivian Cabral, uma cubana a residir há um ano e meio e a tentar exercer em Portugal.