Lisboa, 08 mar (Lusa) — Paulo Lalanda e Castro e Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM, saíram em liberdade, mas o ex-administrador da farmacêutica Octapharma em Portugal teve de pagar uma caução de um milhão de euros, disse hoje à agência Lusa fonte judicial.
No ‘Inquérito O Negativo’ investigam-se suspeitas de que Lalanda e Castro e Luís Cunha Ribeiro (ex-presidente do INEM, que estava ligado a procedimentos concursais públicos na área da saúde) terão acordado entre si que este último utilizaria as suas funções e influência para beneficiar indevidamente a Octapharma.
Segundo a decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, ambos ficam ainda proibidos de contactar entre si e com os restantes arguidos no processo e impedidos de se ausentarem do país, tendo Paulo Lalanda e Castro pago uma caução de um milhão de euros, explicou à Lusa a juiz presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, Amélia Correia de Almeida.