Lisboa, 07 mar (Lusa) – O primeiro-ministro admitiu hoje um modelo de Europa a várias velocidades, dizendo que “Portugal estará na linha da frente”, mas recusou lógicas de exclusão ou periferização de países e “fugas em frente” sem se consolidar o euro.
Estas posições foram transmitidas por António Costa num almoço no âmbito de um seminário económico luso-francês, na Culturgest, em Lisboa, num discurso de cerca de 30 minutos que proferiu perante o ministro das Finanças e da Economia de França, Michel Sapin.
Na sua intervenção, o líder do executivo português referiu-se aos cinco cenários constantes no Livro Branco recentemente apresentado pela Comissão Europeia sobre o futuro da União Europeia, dos quais se demarcou logo da perspetiva mais minimalista de o espaço europeu se limitar a prazo a um mercado único interno.