
Porto, 09 dez 2025 (Lusa) – O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, afirmou que os 22 instrumentos de cooperação assinados hoje na cimeira com Portugal representam a “visão comum” de ambos os governos, destacando as oportunidades “enormes” do país africano para os empresários portugueses.
“Chegamos à conclusão que estamos num momento excelente da nossa relação bilateral”, afirmou Chapo, nas declarações conjuntas, com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, no final da sexta cimeira Portugal Moçambique, que se realizou no Porto, juntando cerca de 20 ministros dos dois países.
Nesta cimeira, os dois países assinaram 22 instrumentos jurídicos para reforço da cooperação – 18 na cimeira anterior, em 2022 -, algo que, reconheceu, “não é comum” numa “única visita”, mas que representa a “visão comum” dos dois governos.
Estes novos acordos, em várias áreas, “visam cada vez mais cimentar e ampliar” a cooperação entre os dois países, que assinala em 2025 os 50 anos, recordou Chapo, assumindo que a prioridade é “cooperar, cooperar”, com Portugal, para o crescimento da economia e beneficiar “os dois povos irmãos”, que têm de “continuar unidos”.
O chefe de Estado moçambicano congratulou-se com o anúncio, minutos antes, pelo primeiro-ministro português, de uma linha de crédito de 500 milhões de euros para financiar empresas portuguesas que queiram expandir-se em Moçambique.
“As oportunidades são enormes em Moçambique”, garantiu Chapo, assumindo que o investimento português vai gerar “emprego e renda” para as famílias moçambicanas e retorno para o povo português.
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