
Lisboa, 30 out 2025 (Lusa) — O Presidente da República considerou hoje que prevalece o “casuísmo” na gestão da saúde, com “soluções para o curtíssimo prazo” e “linhas cinzentas” entre as responsabilidades do Governo e da Direção Executiva do SNS.
“Passados os seis meses, um ano, um ano e meio, convém ter um quadro geral de referência, sem embargo de haver sempre emergências”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa, no encerramento de uma conferência sobre os 50 anos do Serviço Médico na Periferia (SMP).
Segundo o chefe de Estado, o panorama atual “é uma dispersão de decisões, é um desgaste de decisões, são soluções para o curtíssimo prazo ou para o curto prazo, e depois fica por definir exatamente mas qual é o objetivo a prazo”, o que corresponde ao “caminho das pedras, que é o caminho mais difícil”.
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