
Lisboa, 05 jul (Lusa) – Responsáveis de três associações de clientes do antigo Banco Espírito Santo, lesados em produtos financeiros do Grupo Espírito Santo (GES), foram hoje ouvidos no parlamento, tendo apelado ao empenho dos partidos para a resolução das suas distintas situações.
Mário Filipe Lopes, porta-voz da Associação Lesados Papel Comercial (ALPC), que representa os lesados com aplicações superiores a 250 mil euros, manifestou aos deputados a sua preocupação com o diferente tratamento que estes clientes vão ter face aos investidores em montantes abaixo dos 250 mil euros.
“Fomos todos enganados nos mesmos produtos, aos mesmos balcões e pelas mesmas pessoas. Não é justo sermos excluídos de uma solução”, considerou o responsável, cuja associação não está ainda registada junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) por ter sido constituída há menos de um ano.