SOCIEDADE DE AUTORES COM GRANDE SATISFAÇÃO PELA ATRIBUIÇÃO DE GRAMMY LATINO A JOSÉ CID

LusaLisboa, 23 ago 2019 (Lusa) — A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) manifesta hoje a “sua grande satisfação” por José Cid, “nome central da música portuguesa”, ter sido distinguido com o Grammy Latino de Excelência Musical.

A cooperativa de autores recorda a longa carreira do autor de “A Cabana junto à Praia”, e seu membro desde 27 de fevereiro de 1986, autor distinguido com o Prémio de Consagração de Carreira da SPA em 2009, e adianta que o músico “prepara a edição de um novo disco”.

“José Cid é, desde meados dos anos 60 do século passado, um dos mais criativos e ativos autores e intérpretes portugueses, com temas que continuam a estar presentes no ouvido e na memória também afetiva de várias gerações de portugueses”, lê-se no texto, que faz referência ao “grupo de músicos experientes” que o tem acompanhado.

“José Cid mantém uma atividade intensa por todo o país atraindo públicos de muitas idades”, sublinha a SPA.

A cooperativa destaca o Quarteto 1111, que o músico liderou, que “foi um ponto excecional nesta longa e brilhante carreira”.

“A SPA felicita calorosamente José Cid por esta distinção que honra a sua cooperativa e toda a música portuguesa, sublinhando as qualidades excecionais há muito reconhecidas e aplaudidas”, remata a SPA.

José Cid, de 77 anos, vai receber um Grammy de “Excelência Musical”, anunciou na quinta-feira a Academia Latina de Gravação.

“O Prémio à Excelência Musical é concedido a artistas que fizeram contribuições de significado artístico excecional para a música latina”, refere a página oficial da Academia.

José Cid recebe o galardão numa cerimónia em Las Vegas, nos Estados Unidos da América, no próximo dia 13 de novembro.

Na página oficial da Academia Latina de Gravação é referido, num pequeno texto dedicado ao músico português, que José Cid “adaptou sem esforço a influência da música popular anglo-saxónica ao estilo original do pop rock português”.

José Cid editou o seu primeiro disco solo, em 1972, que incluiu as canções “Camarada”, “Retrospectiva”, “Viagem” e “Corpo Abolido”. O músico representou as cores nacionais nos festivais da OTI, em 1979 e no da Eurosvisão, em 1980, depois de ter vencido o da RTP, ao qual concorreu várias vezes.

Com a canção “Ontem, hoje e amanhã” foi um dos premiados no Festival Yamaha, em Tóquio, em 1975.

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