PASSOS RECEIA FALHANÇO DO DÉFICE

passosO primeiro-ministro receia que o falhanço no cumprimento do défice de 5,5% em 2013, como foi acordado com a troika, deixe Portugal em maus lençóis perante os credores externos. Na intervenção que fez ontem à noite no Conselho Nacional do PSD, onde foram
avaliados os resultados das autárquicas, Pedro Passos Coelho disse que irá avaliar, até ao final do ano, se tem condições para cumprir o programa de ajustamento imposto pela troika. O PSD antecipou o congresso da primavera para fevereiro de 2014.
Passos Coelho deixou claro que o cumprimento da execução orçamental deste ano será decisivo para a forma como o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) a Portugal irá decorrer até junho de 2014, quando deverá estar concluído. O primeiro-ministro, e líder do PSD, deixou claro que, se a execução orçamental deste ano falhar ou o Tribunal Constitucional chumbar outras medidas do Governo (por exemplo, o corte nas pensões), isso terá consequências negativas para Portugal, quer por causa da descida do rating da República, quer pela subida das taxas de juro.
Seja como for, no próximo ano, o PSD realizará eleições diretas em janeiro e o congresso em fevereiro. As eleições europeias serão em maio e o líder do PSD propôs que o partido faça uma coligação com o CDS-PP. Inscreveram 40 conselheiros para falar sobre o ato eleitoral de domingo passado.