PASSOS PRESSIONA CONSTITUCIONAL

Pedro Passos Coelho e a sua mulher, Laura Ferreira, à entrada para a Festa do Pontal em Quarteira, no Algarve
Pedro Passos Coelho e a sua mulher, Laura Ferreira, à entrada para a Festa do Pontal em Quarteira, no Algarve
Pedro Passos Coelho e a sua mulher, Laura Ferreira, à entrada para a Festa do Pontal em Quarteira, no Algarve
Pedro Passos Coelho e a sua mulher, Laura Ferreira, à entrada para a Festa do Pontal em Quarteira, no Algarve

O primeiro-ministro, Passos Coelho, admitiu ontem, na rentrée do PSD, “riscos constitucionais” em algumas medidas do Governo, mas avisou os juízes do Palácio Ratton que, se estas forem chumbadas, “não será fácil”, e não afectará apenas o Executivo, mas o País. O líder do PSD disse mesmo que um eventual veto constitucional significaria “andar para trás”.
Em causa estão medidas como a requalificação da Função Pública, que abre a porta a despedimentos, além do corte de 10 por cento nas pensões.
Sobre o crescimento de 1,1% do PIB entre abril e junho, o líder do PSD manifestou a sua satisfação, mas optou pela cautela, pedindo prudência.
Passos preferiu falar dos riscos da execução orçamental com outro aviso, desta vez ao Governo: “Tem que estar muito comprometido. Os objetivos de redução da despesa são mesmo para cumprir.” Por fim, apesar de os portugueses terem comido “o pão que o diabo amassou”, Passos prometeu: “Mais dificuldades do que tivemos já não vamos ter.”