PARALISAÇÃO

Correio da Manhã Canadá

Uma disputa sobre o financiamento entre a Casa Branca e os democratas no Congresso sobre a muita pedida fronteira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o México atingiu o governo federal americano que se encontra paralisado há já quatro semanas.

Mas com toda a atenção, energia e política com os olhos postos a sul, um relatório sugere que os democratas pretendem que essa atenção seja desviada para a fronteira dos Estados Unidos com o Canadá, o que as estatísticas sugerem poder representar um risco maior para a segurança nacional canadiana.

Medo de um reforço policial da fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, muitas vezes referida como a fronteira mais longa do mundo e a mais indefesa, tem sido uma preocupação para o Canadá principalmente desde os ataques terroristas a 11 de setembro de 2011.

A NBC News informou na semana passada que, de acordo com dados fornecidos ao Congresso no ano passado, funcionários da Alfândega e Proteção da Fronteira interceptaram seis vezes mais pessoas que estão num banco de dados suspeitos de terrorismo dos Estados Unidos a tentar entrar no país vindos do Canadá do que do México desde outubro de 2017 até abril 2018.

Mas enquanto a paralisação no governo dos EUA dura, o que significa que os funcionários públicos não recebem salário, os controladores de tráfego aéreo canadianos realizaram um pequeno gesto, mas que está a percorrer o mundo. Os canadianos em Moncton, New Brunswick e Gander de Newfoundland, enviaram pizza para os controladores de estações de New York na sexta-feira numa medida para apoiar os colegas sem ordenado. No total foram compradas 32 pizzas.

Em Portugal, depois da recente polémica na TVI, de ter recebido Mário Machado, ex-dirigente da Frente Nacional e líder do movimento de extrema-direita Nova Ordem Social, a guerra de audiências continua. Se de um lado Cristina Ferreira recebeu o presidente do Benfica, Manuel Luís Goucha recebeu um homem condenado a quase dez anos de prisão por discriminação racial, coação agravada, posse ilegal de armas e ofensa à integridade física qualificada e tentativa de extorsão, sendo em 1997 condenado por envolvimento na morte de Alcino Monteiro, assassinado em 1995, no Bairro Alto. Também na mesma estação televisiva foi exibido um documentário sobre “a cura da homossexualidade”, onde uma psicóloga equipara a homossexualidade a um surto psicótico. As declarações de Maria José Vilaça já estão a ser alvo de análise pelo Conselho Jurisdicional da Ordem dos Psicólogos Portugueses.