PAÍSES LUSÓFONOS FALHAM NO ACESSO A MEDICAMENTOS BÁSICOS PARA DOENÇAS MENTAIS

LusaPraia, 23 mar (Lusa) – O presidente do Lisbon Institute of Global Mental Health identificou hoje falhas no acesso aos medicamentos básicos no tratamento de doenças mentais em alguns países africanos lusófonos, defendendo a implementação de políticas que melhorem o uso destes fármacos.

“Em alguns países [africanos lusófonos] há problemas de acesso a medicamentos essenciais. O grande objetivo é assegurar pelo menos o acesso a um conjunto de medicamentos essenciais nas doenças mentais, quer nas mais graves, como a esquizofrenia, doença bipolar ou epilepsia, como nas mais comuns, como a depressão ou ansiedade”, disse Miguel Caldas de Almeida.

O presidente do Lisbon Institute of Global Mental Health falava hoje, na cidade da Praia, no âmbito de um seminário internacional sobre acesso e utilização dos medicamentos nas doenças mentais, em que participaram especialistas em saúde mental da Organização Mundial da Saúde (OMS), de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique.