MIRANDELA: EXECUTA MULHER A TIRO POR CIÚMES

João Vitorino assassinou a mulher, Maria Augusta Reis, no apartamento onde viviam, e suicidou-se.
João Vitorino assassinou a mulher, Maria Augusta Reis, no apartamento onde viviam, e suicidou-se.
João Vitorino assassinou a mulher, Maria Augusta Reis, no apartamento onde viviam, e suicidou-se.
João Vitorino assassinou a mulher, Maria Augusta Reis, no apartamento onde viviam, e suicidou-se.

Controlador e sem conseguir segurar os ciúmes que sentia da mulher, João Vitorino, 75 anos, decidiu colocar fim à vida de ambos. Primeiro, assassinou à queima-roupa Maria Augusta Reis, de 59 anos, com um tiro na cabeça. Deixou-a sentada no sofá da sala, já cadáver, chamou um sobrinho a casa e só depois, num quarto, deu um último suspiro e um último tiro, suicidando-se com a mesma pistola.
Maria Augusta é a 24ª vítima mortal, este ano, num contexto de violência doméstica, segundo as contas do CM.
A tragédia aconteceu na noite de anteontem, no apartamento que o casal partilhava na rua Dr. Jorge Pires, em Mirandela. Depois de matar a mulher, João Vitorino telefonou à família. “O meu tio ligou à minha mãe e eu fui a casa dele. Encaminhou-me logo para a cozinha e começou a dar-me documentos”, contou Francisco Ceciliano, sobrinho, que ficou atónito, mantendo-se contudo na cozinha enquanto o tio se dirigiu ao quarto. “Quando fui atrás dele, ele tinha acabado de dar o tiro”, disse Francisco, encontrando depois Maria Augusta morta no sofá.
O casal mantinha uma relação há cerca de 15 anos. “Aquilo foi crise de ciúmes”, disse uma irmã de Maria Augusta. “Ela era muito vistosa e ele já estava acabado. Isso incomodava-o”, disse um familiar de João Vitorino.