Chegou finalmente o verão. No ar já se respira o calor e a humidade típicos da época e na pele, sentem-se as mordidas dos atrevidos mosquitos.
Em época estival, em vésperas de eleições quer em Portugal como no Canadá, os políticos deixam os fatos, colocam os calções e iniciam as visitas aos piqueniques e festas de rua. Entre beijinhos, abraços e selfies trocam-se ofensas aos adversários. Muito se fala do quão maus são os outros e pouco ou nada se adianta do que têm para oferecer se forem eleitos, ou reeleitos. Uma roda vida de insultos a que a vida política já nos habituou, não importa a nação.
Para os que optaram por passar o verão no Canadá, a comunidade portuguesa, e os sindicatos promoveram piqueniques, arraias e dias culturais, para “entreter” e fazer esquecer o mar (que anda gelado por Portugal) que não banha Ontário. Para fazer “vista grossa” restam-nos as festas e as praias à beira lago.
Para os que voam para Portugal, ficam sugestões para um passeio: Braga e Mafra, que passaram a constar da lista de monumentos de Património Mundial da Unesco. Mais uma vitória para Portugal, que com quase mil anos de história bem que poderia ser todo ele considerado Património.
E já que se fala de património, enquanto o mercado imobiliário arrefece pelo Canadá, já em Portugal “escalda”, com preços que já se comparam às famosas Paris e Nova Iorque…. Sonha-se que os ordenados dos portugueses possam também vir, um dia, a ser semelhantes. Com os preços das casas a subir, entretanto todo o “mundo” vai ter uma casa em Portugal… menos os portugueses… só esperemos que não faltem pontes para os abrigar.